Ora,
havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e
vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;
Lucas16:19,20
Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;
Lucas16:19,20
Disse,
porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em
tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu
atormentado.
Lucas16:25
Lucas16:25
Jesus
certa ocasião conta uma história
para ensinar a seus discípulos, e
principalmente aos fariseus que estavam ali zombando de Jesus pela
parábola anterior que falava do mal de se amar ao dinheiro, de
não ser possível amar a dois senhores,
atentemos
que Jesus vai usar uma linguagem que os fariseus tinham, que eram
suas tradições de acordo com seus corações e não segundo as
Escrituras já distorcidas por eles, mas Jesus lhes fala de modo que
viessem a entender
sobre os galardões na terra e no céu.
“Ora,
havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e
vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;
E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.
E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.
E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.
E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.
Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;
E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.
E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.
E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.
E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.
Atentemos
que Jesus está apenas ensinando e não relatando um fato real,
aquele rico era vaidoso e fazia uso de sua riqueza para se sentir
seguro e lindo, vivia pelo prazer de seus bens esplendidamente todos
os dias; o que eram geralmente os ricos, e naquela época ainda
achavam ser mais puros e assim abençoados por Deus e salvos, e tinham este
parecer os fariseus de si mesmos. Por isso Jesus ensinando a estes
sobre riquezas que afastam o homem de Deus.
Enquanto
isso à sua porta vivia um mendigo, Lazaro, cheio de feridas, e que
humildemente ficava esperando se alimentar com as migalhas que caiam
da mesa do rico, como um cão, aliás os quais lambiam suas feridas.
Pois assim achavam aqueles daquela época serem os pobres pecadores desprezados
por Deus, e assim eles, os fariseus, os desprezavam.
Mas
Jesus ensinava que não importava os galardões nesta terra mas sim a
vida no por vir.
Vindo
aquele mendigo morrer foi levado pelos anjos ao ceio de Abraão nos
céus. E morrendo também o rico que foi para o inferno. Atentemos
aqui que isto que Jesus diz era como os fariseus pensavam em suas
tradições distorcidas das escrituras, pois depois da morte todos
aguardarão a ressurreição para julgamento.
Atentemos
que
Jesus está colocando a história como se
fosse mais uma
parábola
para ensinar então
aos fariseus,
usando
então de suas crenças que por eles mesmo distorcidas
das Escrituras.
Alguns
até dizem ser um fato real pela
razão
de Jesus dado nome ao pobre, o que não costumava fazer em suas
parábolas. Bem se fato real ou parábola o texto não deixa claro,
eu particularmente creio que Jesus dera nome ao pobre porque sim
conhece a cada um dos seus, conhece até as intenções dos corações,
mas os que são filhos de Deus são chamados individualmente por
seus próprios nomes, e
como iria dizer que aquele tinha ganho o reino do céu já lhe dera
nome. .
Não
que seja literalmente ocorrida, mas faz referência
que
que sim existe tanto o céu como o inferno, ao contrário do que
muitos hoje em dia dizem não existir inferno nenhum, e sim que
tormento é aquele lugar, que o rico rogava pela ponta de dedos
molhados para refrescar sua língua, não
que seja este corpo sendo queimado, mas que estava sim a
padecer nas chamas, sim o inferno arde em chamas! Senão
Jesus não teria feito esta referência.
Atentemos
que nada lhe adiantou ao
rico
ajuntar riquezas na terra, ter
do bom e do melhor, ser
vaidoso, creio que avarento, pois fora para o inferno, tendo então
um viver dissoluto,
confiando em seus bens não amando aos preceitos de Deus. Atentemos
que já era tarde para se humilhar, pois sim uma
figuração que se
humilhava pedindo que o mendigo lhe fosse refrescar a língua, mas de
nada adiantava mais,
era atormentado.
Atentemos
que faz referência
ao rico estar vendo Lazaro no céu, e não de que Lazaro estivesse
vendo o sofrimento do rico no inferno, não que signifique que há
comunicação entre céu e inferno, mas
demonstra o desespero do rico querendo ser salvo daquele sofrimento,
e
que depois da morte nada mais pode ser feito. Como sabemos todos
ficarão aguardando inconscientes o dia do juizo final, mas Jesus já
estava se referindo ao depois da condenação.
Jesus
está ensinando que sim
o
rico
teve seus galardões
somente em terra sem se preocupar em ter riqueza no céu.
Enquanto
isso vejamos que Lazaro, o mendigo, que vivia a miséria na terra,
estava ali no céu sendo consolado e atendido, pois em terra não era
um revoltado, mas aguardava humildemente pelas migalhas do rico,
vivia com os cachorros, sendo desprezado pelo rico.
Atentemos
ainda como Jesus continua com o relato:
“
E,
além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte
que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem
tampouco os de lá passar para cá.
E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai,
Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.
Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.
E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.
Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.
Lucas16:26-31
E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai,
Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.
Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.
E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.
Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.
Lucas16:26-31
Atentemos
bem que é agora nesta vida que conquistamos o céu ou merecemos o
inferno, porque depois da morte carnal, nada mais será feito pelo
espiritual, pela vida eterna, que já sentenciada de acordo com este
viver, porque entre céu e inferno há um abismo que ninguém pode
passar, já não tem mais como fazer algo para no inferno ainda
angariar o céu.
E
ainda mais, depois da morte não podemos fazer mais nada por alguém
ainda nesta vida, não há mais nem como interceder por elas.
Atentemos
muito bem que os que aqui estão tem a disposição a Palavra de
Deus, tinham aqueles na época a Moises e os profetas, hoje temos a
Jesus que é a Verdade de Deus nos sendo discernido pelo próprio
Espirito Santo de Deus. Não
vem mortos como ressuscitados para nos dizer algo sobre céu ou
inferno, temos aqui a nossa disposição esta Verdade, e não será
testemunho de mortos que nos a farão discernir, mas sim o Espirito
Santo de Deus. E só mediante arrependimento consciente
aqui que teremos então a salvação.
Aqui
Jesus coloca a vida de um rico e um mendigo para ensinar, pois como
já dito na Palavra o dinheiro é a raiz de todos os males, o amor ao
dinheiro afasta o homem de Deus, mas nesta comparação quem se acha
'um rico' nesta terra também é aquele que confia em si mesmo, em
sua própria força, em suas próprias obras, um vaidoso, um
orgulhoso, que acha que por si só pode se purificar e terá
salvação, por isso se preocupa com o viver terreno acima de tudo,
querendo ter honras e glórias terrenas, esquecendo-se dos preceitos
de Deus, em buscar um tesouro no céu. E 'um pobre' é aquele
humilde, um pobre de espirito próprio, sem soberba, que reconhece
ser carecedor do Espirito de Deus para ter vida eterna, que se
arrepende e aceita a Jesus como Único e Suficiente Salvador,
independentemente de ter bens terrenos ou não, seja qual for a
situação, a circunstância de vida que tem reconhece Deus como Deus
sobre sua mera vida terrena. Um Deus de Amor, mas nosso Senhor,
Remidor e Salvador.
Pois
sim, só dois destinos para o fim desta vida terrena, uma vida eterna
no céu ou uma vida eterna no inferno, é morte sem Deus ou vida
espiritual
eterna
junto ao Deus de Amor, no
reino dos céus.
Não
há meio termo, e é nesta vida que temos que angariar pelo céu, que
somente em Cristo Jesus, para não ficarmos condenados ao inferno.
Não
haverá um período depois da morte carnal em que ainda poderemos ter
consciência e realizar algo a favor de nós ou de outros antes do
julgamento final, todos da mesma forma como morreram aguardarão
o
Dia do Senhor, e
o que contará naquele dia é o que vivemos nesta terra, do que
daremos conta cada um de si.
E
Jesus severamente na linguagem dos fariseus usava para os ensinar,
pois
estes associavam a riqueza à santidade e a pobreza ao pecado da
própria pessoa ou de seus antepassados. Mas
Jesus ensina que os galardões nesta terra nada tem haver com os
galardões no céu, que o material não justifica o espiritual.
E
quantos
hoje ainda tem esta ideia
farisaica do agir de Deus, quantos são que pregam uma doutrina de
prosperidade nesta terra tão somente, que não dão valor aos
preceitos de Deus. Pois sim muitos acabam por ter galardões nesta
terra tão somente, com luxo desnecessário, mas perdem a oportunidade de se
achegarem a Deus para a salvação em Cristo Jesus.
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