Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
João 14:6

__________________VERSÍCULOS DO DIA ______________

Levantarei os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro. O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra. Salmos 121: 1-2
Mas, alcançando socorro de Deus, ainda até ao dia de hoje permaneço dando testemunho tanto a pequenos como a grandes, não dizendo nada mais do que o que os profetas e Moisés disseram que devia acontecer, -Atos 26:22
“Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. - Hebreus 12:2”
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Abaixo publico algumas anotações sobre estes versículos.
Não deixe de ler as citações bíblicas, pois delas é que compartilho
* Deus nos abençoe *
***
*Faça a sua reflexão sobre estes versículos, pois DEUS quer falar diretamente com você, lembre-se que ELE te chama pelo seu nome e quer escrevê-lo e mantê-lo no Livro da Vida Eterna.*
***

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domingo, 31 de dezembro de 2017

Versículos do dia: O naufrágio do Navio que Paulo estava


E, temendo ir dar em alguns rochedos, lançaram da popa quatro âncoras, desejando que viesse o dia.
Atos27:29

Dando, porém, num lugar de dois mares, encalharam ali o navio; e, fixa a proa, ficou imóvel, mas a popa abria-se com a força das ondas.
Atos27:41








Paulo estava confiante de que seriam salvos, e assim aguardava as providências divinas que os levariam a uma ilha:

“E, quando chegou a décima quarta noite, sendo impelidos de um e outro lado no mar Adriático, lá pela meia-noite suspeitaram os marinheiros que estavam próximos de alguma terra.
E, lançando o prumo, acharam vinte braças; e, passando um pouco mais adiante, tornando a lançar o prumo, acharam quinze braças.
E, temendo ir dar em alguns rochedos, lançaram da popa quatro âncoras, desejando que viesse o dia.
Procurando, porém, os marinheiros fugir do navio, e tendo já deitado o batel ao mar, como que querendo lançar as âncoras pela proa,
Disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos.
Então os soldados cortaram os cabos do batel, e o deixaram cair.

Atentemos a percepção que tinham os marinheiros quanto a navegar, pois perto da meia-noite suspeitaram eles estar próximos a alguma terra, e averiguando com o prumo por duas vezes sim constataram que havia terra perto, no entanto não criam na visão que Paulo tivera de que todos se salvariam, e amedrontados de que poderiam bater em algum rochedo, lançaram ancora, mas ansiosos para que clareasse o dia, mas, mesmo assim, com medo queriam salvar suas vidas com o barco salva vidas, o que poderia sim era lhes custar a vida, mas Paulo direcionado pelo Espirito Santo alerta aos soldados do que fariam, e estes lançam ao mar o bote.
E quantas vezes nós mesmos nos sentimos amedrontados diante da escuridão de tempestades terrenas, e ficamos ansiosos para que amanheça logo um dia claro, mas tão ansiosos que queremos por nós mesmos acharmos uma solução ainda no escuro, sem um direcionamento pelo Espirito Santo, fiquemos sempre atentos, pois isto pode nos ser prejudicial ao ponto de colocarmos nossa vida em risco, que não sejamos como aqueles marinheiros, que tenhamos confiança nas promessas, que saibamos esperar o direcionar do Espirito Santo, que não nos apressemos em sair sem direção.
Que nos fortaleçamos para prosseguir, como Paulo assim exorta ali:

“E, entretanto que o dia vinha, Paulo exortava a todos a que comessem alguma coisa, dizendo: É já hoje o décimo quarto dia que esperais, e permaneceis sem comer, não havendo provado nada.
Portanto, exorto-vos a que comais alguma coisa, pois é para a vossa saúde; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós.
E, havendo dito isto, tomando o pão, deu graças a Deus na presença de todos; e, partindo-o, começou a comer.
E, tendo já todos bom ânimo, puseram-se também a comer.
E éramos ao todo, no navio, duzentas e setenta e seis almas.
E, refeitos com a comida, aliviaram o navio, lançando o trigo ao mar.
Atos27:33-38

Estavam eles sem comer durante a tempestade e já por catorze dias, logo estavam sem forças para nadar ou remar para salvar-se, então Paulo os exorta a comer, a se fortalecerem para o que estava por vir, para cuidarem de sua saúde, pois suas vidas seriam poupadas, e nenhum mal lhes aconteceriam.
Vejam quão maravilhoso é o salvar de Deus, como Paulo o disse nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós.
Atentemos que Paulo estava a fortalecer primeiramente sua fé, sua confiança no que tivera por visão que todos se salvariam, e nesta fé que dá graças a Deus pelo pão, e passa a comer para fortalecer também seu próprio físico, e por exemplo aos demais que se animam a comer também.
E nós damos graças a Deus pelo pão que nos alimenta, independentemente de estarmos debaixo de tempestades terrenas, sabemos reconhecer as providências que Deus tem nos dado?
Atentemos que eram duzentas e setenta e seis almas ali reunidas ao meio da tempestade, mas que viriam a ver a salvação divina, e já refeitos com o alimento confiantes que não pereceriam lançam ao mar o trigo que ainda pesava no navio.
E assim as vezes nos sucede, temos que lançar mão do que achamos nos ser por sustento de vida, por seguranças, em coisas terrenas, e aguardarmos tão somente pelas providências divinas.

E, sendo já dia, não conheceram a terra; enxergaram, porém, uma enseada que tinha praia, e consultaram-se sobre se deveriam encalhar nela o navio.
E, levantando as âncoras, deixaram-no ir ao mar, largando também as amarras do leme; e, alçando a vela maior ao vento, dirigiram-se para a praia.
Dando, porém, num lugar de dois mares, encalharam ali o navio; e, fixa a proa, ficou imóvel, mas a popa abria-se com a força das ondas.
Então a idéia dos soldados foi que matassem os presos para que nenhum fugisse, escapando a nado.
Mas o centurião, querendo salvar a Paulo, lhes estorvou este intento; e mandou que os que pudessem nadar se lançassem primeiro ao mar, e se salvassem em terra;
E os demais, uns em tábuas e outros em coisas do navio. E assim aconteceu que todos chegaram à terra a salvo.
Atos27:39-44

E assim clareia o dia, mas não conseguem reconhecer em que terra estavam, no entanto avistavam uma enseada que tinha uma praia, onde resolveram então encalhar o navio, e assim providenciam para que fosse, no entanto somente a proa fica fixa enquanto que a popa abria-se com a força das ondas, onde se da o naufrágio.
Agora atentemos bem ao que os soldados já mais aliviados do medo da própria morte sugerem, que se matassem os presos para que não fugissem a nado, vejamos que falta de agradecimento pela vida, se Deus houvera poupado a todos como poderiam eles querer agora a morte dos presos? Mas infelizmente é assim a quem não tem Jesus no coração.
No entanto, o centurião querendo poupar a vida de Paulo assim poupa a dos demais presos, e ordena que quem soubesse nadar que fossem para a praia, e aos demais que se firmassem em tábuas ou outras coisas do navio, e assim todos se salvaram.

As vezes nós também não conseguimos reconhecer a princípio a salvação que Deus nos dá, parece-nos ainda como obscuro as providências divinas, mas Ele nos faz sentir, mesmo que pequeno, um porto de abrigo, onde seremos acolhidos e direcionados pelo Espirito Santo, nosso porto seguro em meio a qualquer tempestade.

As vezes precisamos de um naufrágio de coisas terrenas, para alcançarmos a salvação em Cristo Jesus. 

sábado, 30 de dezembro de 2017

Versículos do dia: Viagem de Paulo para Itália


E, como se determinou que havíamos de navegar para a Itália, entregaram Paulo, e alguns outros presos, a um centurião por nome Júlio, da coorte augusta.
Atos27:1

Dizendo: Paulo, não temas; importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo.
Atos27:24






Tendo Paulo apelado para César, estava preso só esperando ser encaminhado para a Itália:

“E, como se determinou que havíamos de navegar para a Itália, entregaram Paulo, e alguns outros presos, a um centurião por nome Júlio, da coorte augusta.
E, embarcando nós em um navio adramitino, partimos navegando pelos lugares da costa da Ásia, estando conosco Aristarco, macedônio, de Tessalônica.
E chegamos no dia seguinte a Sidom, e Júlio, tratando Paulo humanamente, lhe permitiu ir ver os amigos, para que cuidassem dele.
E, partindo dali, fomos navegando abaixo de Chipre, porque os ventos eram contrários.
E, tendo atravessado o mar, ao longo da Cilícia e Panfília, chegamos a Mirra, na Lícia.
E, achando ali o centurião um navio de Alexandria, que navegava para a Itália, nos fez embarcar nele.
E, como por muitos dias navegássemos vagarosamente, havendo chegado apenas defronte de Cnido, não nos permitindo o vento ir mais adiante, navegamos abaixo de Creta, junto de Salmone.
E, consteando-a dificilmente, chegamos a um lugar chamando Bons Portos, perto do qual estava a cidade de Laséia.
Atos27:1-8

Sendo Paulo prisioneiro fora entregue, junto com outros presos, a um centurião, chefe de uma companhia de cem homens da milícia romana, para partirem com destino a Itália, e embarcaram em um navio adramitino, ou seja de Adramito, cidade de Misia, que navegava para lugares da costa da Asia.
Atentemos que vai com Paulo o discípulo Aristarco, macedônio, de Tessalônica, pois mesmo estando preso Paulo tinha certa liberdade, podendo ser visitado, servido e acompanhado pelos seus. E nesta liberdade que tinha, quando chegaram a Sidom, o centurião lhe permite ir visitar seus amigos e deles receber cuidados.
Seguindo viagem, encontram um navio de Alexandria que tinha como destino a Itália, e nele o centurião embarca seus presos e companhia. A viagem estava sendo vagarosa por causa de ventos contrários, tendo que pararem num lugar chamado Bons Portos.

As vezes temos que ser levados a lugares que não entendemos o porque, que pode a princípio não nos fazer sentindo quanto ao propósito que temos, no entanto temos que ter confiança que se estivermos firmes em nosso propósito e nos deixar guiar pelo Espirito Santo, seremos sim direcionados ao objetivo principal.
Neste viver somos sim aprisionados por certas circunstâncias terrenas, mas não nos esqueçamos que em Cristo Jesus temos toda a liberdade, e mesmo que seja atribulado nosso viver, Jesus não nos desampara, temos sempre os seus cuidados, coloca sempre pessoas prontas a nos socorrer, a nos consolar a nos ajudar a prosseguir, tudo no mover do Espirito Santo, que sempre nos dá em nossas angustias um 'bom porto' , 'um porto seguro' para nos encorajar e suportar, e junto Dele sim podemos nos fortalecer, e por mais que sejam prisões de nossa própria carne somos ajudados, e com nossos jejuns e orações, e nos vem a direção a seguir.

E Paulo ali é direcionado a orientar os demais para não prosseguir naquele momento a viagem por ser perigosa, mas não é ouvido:

“E, passado muito tempo, e sendo já perigosa a navegação, pois, também o jejum já tinha passado, Paulo os admoestava,
Dizendo-lhes: Senhores, vejo que a navegação há de ser incômoda, e com muito dano, não só para o navio e carga, mas também para as nossas vidas.
Mas o centurião cria mais no piloto e no mestre, do que no que dizia Paulo.
E, como aquele porto não era cômodo para invernar, os mais deles foram de parecer que se partisse dali para ver se podiam chegar a Fenice, que é um porto de Creta que olha para o lado do vento da África e do Coro, e invernar ali.
E, soprando o sul brandamente, lhes pareceu terem já o que desejavam e, fazendo-se de vela, foram de muito perto costeando Creta.
Mas não muito depois deu nela um pé de vento, chamado Euro-aquilão.
E, sendo o navio arrebatado, e não podendo navegar contra o vento, dando de mão a tudo, nos deixamos ir à toa.
E, correndo abaixo de uma pequena ilha chamada Clauda, apenas pudemos ganhar o batel.
E, levado este para cima, usaram de todos os meios, cingindo o navio; e, temendo darem à costa na Sirte, amainadas as velas, assim foram à toa.
E, andando nós agitados por uma veemente tempestade, no dia seguinte aliviaram o navio.
Atos27:9-18

Temos que estar sempre atentos ao direcionar do Espirito Santo, pois as vezes nos parecem calmarias que nos levam a pensar que sim podemos fazer nossa vontade, no entanto não sabemos o que nos espera em nossos próprios caminhos. Como eles ali achando que o vento estava favorável, sem dar ouvidos a Paulo, prosseguem para encontrar outro porto onde pudessem então invernar mas são surpreendidos por um vento do nordeste que os abala e os deixa sem controle do navio, salvando apenas a pequena embarcação que tinham junto ao navio, com a qual levada para cima ataram o navio. Com medo de se depararem com um banco de areia, ou rochedo ou penhasco perigosos a navegação, colhem as velas, ficando a deriva de uma grande tempestade, onde tiveram que aliviar o navio. E como não passava nem aliviava a tempestade, depois de três dias tiveram que lançar ao mar a armação do navio:


“ E ao terceiro dia nós mesmos, com as nossas próprias mãos, lançamos ao mar a armação do navio.
E, não aparecendo, havia já muitos dias, nem sol nem estrelas, e caindo sobre nós uma não pequena tempestade, fugiu-nos toda a esperança de nos salvarmos.
E, havendo já muito que não se comia, então Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse: Fora, na verdade, razoável, ó senhores, ter-me ouvido a mim e não partir de Creta, e assim evitariam este incômodo e esta perda.
Mas agora vos admoesto a que tenhais bom ânimo, porque não se perderá a vida de nenhum de vós, mas somente o navio.
Porque esta mesma noite o anjo de Deus, de quem eu sou, e a quem sirvo, esteve comigo,
Dizendo: Paulo, não temas; importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo.
Portanto, ó senhores, tende bom ânimo; porque creio em Deus, que há de acontecer assim como a mim me foi dito.
É contudo necessário irmos dar numa ilha.
Atos27:19-26

E a tempestade era tamanha que por dias não aparecia nem o sol nem estrelas, não dando a eles a esperança de salvar-se.
Mas atentemos que Paulo mantinha-se firme em sua fé, e mesmo lhes dizendo que deveriam ter dado ouvidos ao que dissera, que teriam evitado tamanha perda e incomodo, no entanto deviam ter bom ânimo, pois tivera uma visão de que não perderiam suas vidas e sim somente o navio, dando o testemunho do Deus que servia, no qual deviam ter confiança e não temerem, terem sim bom ânimo. No entanto, seria necessário pararem em uma ilha.

Vejamos o quanto nos é essencial darmos ouvidos ao Espirito Santo de Deus, pois podemos ser enganados por boas aparências terrenas a seguir de acordo com nossa própria vontade, mas atentemos a quão grandes tempestades podemos nos acarretar, e por mais que Deus seja misericordioso e queira nos salvar destas, as consequências temos que arcar, podemos ter grandes perdas e grandes angustias e sofrimentos.
Muitas coisas somos libertas por Deus, mas existem coisas que nós mesmos temos que abrir mão, lançar fora de nossa vida, coisas que são apenas armações de um viver carnal, sem fundamentos no alicerce que é Jesus. E não importa o quanto vamos perder em coisas materiais, o importante é não perdermos nossa vida.  
Mas mesmo ao meio de tribulações devemos ter bom ânimo, pois se crermos verdadeiramente em Deus, em Jesus como Único e suficiente Salvador, não perderemos a salvação de nossas vidas. Mas necessário termos fé, e então nos deixar guiar pelo Espirito Santo que nos colocará em lugar seguro, e confiarmos que sim estaremos seguros, mesmo que possa nos parecer apenas um pequeno porto, mas nos será por 'porto seguro' até podermos alçar velas novamente.

Mas atentemos que tudo fora direcionado por Deus, por ter um propósito com a vida de Paulo, e por Paulo não desistir de seu propósito, não desanimar, confiar em Deus mesmo ao meio de tamanha tempestade que durará tantos dias sem sequer dar sinal de sol ou estrelas. Atentemos bem que mesmo sem sinal de luz, Paulo cria na Luz de Jesus que tinha recebido em sua vida, mesmo que aparentemente as circunstâncias não a demonstrava, mas ele a tinha por ancora de sua fé, e nisto seria salvo sua vida e dos demais que com ele estavam.
Atentemos a quantas vidas Deus pode salvar através de um discípulo seu ao meio de uma tempestade, mas atentemos muito bem que com toda a firmeza em seus propósitos na obra de Deus, com toda a confiança que assim como prometido seria cumprido. E veremos amanhã que ali naquele navio haviam duzentas e setenta e seis pessoas ao todo.



E como anda nossa visão da salvação em Cristo Jesus? Mesmo ao meio de escuras tempestades terrenas, podemos ver a Luz de Jesus? Temos plena confiança no que nos que fora prometido: a vida eterna, temos esta esperança no por vir? E esta fé nos acompanha mesmo ao meio da tempestade?

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Versículos do dia: Paulo perante o rei Agripa


E, no dia seguinte, vindo Agripa e Berenice, com muito aparato, entraram no auditório com os tribunos e homens principais da cidade, sendo trazido Paulo por mandado de Festo.
Atos25:23

E Agripa disse a Festo: Bem podia soltar-se este homem, se não houvera apelado para César.
Atos26:32






Conforme prometido por Festo, apresenta Paulo perante o rei Agripa:

E, no dia seguinte, vindo Agripa e Berenice, com muito aparato, entraram no auditório com os tribunos e homens principais da cidade, sendo trazido Paulo por mandado de Festo.
E Festo disse: Rei Agripa, e todos os senhores que estais presentes conosco; aqui vedes um homem de quem toda a multidão dos judeus me tem falado, tanto em Jerusalém como aqui, clamando que não convém que viva mais.
Mas, achando eu que nenhuma coisa digna de morte fizera, e apelando ele mesmo também para Augusto, tenho determinado enviar-lho.
Do qual não tenho coisa alguma certa que escreva ao meu senhor, e por isso perante vós o trouxe, principalmente perante ti, ó rei Agripa, para que, depois de interrogado, tenha alguma coisa que escrever.
Porque me parece contra a razão enviar um preso, e não notificar contra ele as acusações.
Atos25:23-27

Atentemos que Festo não tinha nada contra Paulo que o sentenciasse a morte, no entanto como Paulo apelara para César, o mantinha preso até podê-lo enviar, mas atentemos bem que não tinha sequer o que escrever a respeito de sua prisão, assim o apresenta perante ao rei que lhe concede direito a defesa.

“Depois Agripa disse a Paulo: É permitido que te defendas. Então Paulo, estendendo a mão em sua defesa, respondeu:
Tenho-me por feliz, ó rei Agripa, de que perante ti me haja hoje de defender de todas as coisas de que sou acusado pelos judeus;
Mormente sabendo eu que tens conhecimento de todos os costumes e questões que há entre os judeus; por isso te rogo que me ouças com paciência.
Quanto à minha vida, desde a mocidade, como decorreu desde o princípio entre os da minha nação, em Jerusalém, todos os judeus a conhecem,
Sabendo de mim desde o princípio (se o quiserem testificar), que, conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu.
E agora pela esperança da promessa que por Deus foi feita a nossos pais estou aqui e sou julgado.
À qual as nossas doze tribos esperam chegar, servindo a Deus continuamente, noite e dia. Por esta esperança, ó rei Agripa, eu sou acusado pelos judeus.
Pois quê? julga-se coisa incrível entre vós que Deus ressuscite os mortos?
Bem tinha eu imaginado que contra o nome de Jesus Nazareno devia eu praticar muitos atos;
O que também fiz em Jerusalém. E, havendo recebido autorização dos principais dos sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas prisões; e quando os matavam eu dava o meu voto contra eles.
E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, os obriguei a blasfemar. E, enfurecido demasiadamente contra eles, até nas cidades estranhas os persegui.
Atos26:1-11

Paulo começa seu discurso se dizendo estar feliz em poder se defender na presença do rei, e afirma ser o rei Agripa conhecedor dos costumes e leis entre os judeus, pedindo paciência ao rei para ouvi-lo.
Relata sobre sua vida que criado como fariseu, na seita mais severa quanto a lei dos judeus, e justamente por causa da esperança nas promessas de Deus é que estava sendo acusado. Diz de seu zelo pelo Senhor mesmo antes de sua conversão, que por ignorância perseguia os cristãos, pois achava que o nome de Jesus Nazareno era contra a lei dos judeus, ao ponto de dar voto de morte contra os cristãos. E até por cidades estranhas os perseguia, e chega ao ponto de dar seu testemunho quanto a sua experiência pessoal que tivera com Jesus na estrada para Damasco.

Sobre o que, indo então a Damasco, com poder e comissão dos principais dos sacerdotes,
Ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, cuja claridade me envolveu a mim e aos que iam comigo.
E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me falava, e em língua hebraica dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões.
E disse eu: Quem és, Senhor? E ele respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues;
Mas levanta-te e põe-te sobre teus pés, porque te apareci por isto, para te pôr por ministro e testemunha tanto das coisas que tens visto como daquelas pelas quais te aparecerei ainda;
Livrando-te deste povo, e dos gentios, a quem agora te envio,
Para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam a remissão de pecados, e herança entre os que são santificados pela fé em mim.
Por isso, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial.
Antes anunciei primeiramente aos que estão em Damasco e em Jerusalém, e por toda a terra da Judéia, e aos gentios, que se emendassem e se convertessem a Deus, fazendo obras dignas de arrependimento.
Por causa disto os judeus lançaram mão de mim no templo, e procuraram matar-me.
Mas, alcançando socorro de Deus, ainda até ao dia de hoje permaneço dando testemunho tanto a pequenos como a grandes, não dizendo nada mais do que o que os profetas e Moisés disseram que devia acontecer,
Isto é, que o Cristo devia padecer, e sendo o primeiro da ressurreição dentre os mortos, devia anunciar a luz a este povo e aos gentios.
Atos26:12-23

Dando Paulo seu testemunho perante o rei de como fora abordado por Jesus ressurreto (Atos 9:1-9, conforme vimos em http://wwwcompartilhar.blogspot.com.br/2017/11/versiculos-do-dia-conversao-de-saulo.html ) 
 que lhe anuncia que tinha lhe aparecido para que fosse testemunha de que era Ele o Messias prometido por Deus, o Filho de Deus, que o enviaria tanto aos próprios judeus quanto aos gentios para ministrar a Verdade, no que ainda lhe apareceria Jesus por outras vezes.

Atentemos que Paulo prega sobre a Luz que era Jesus para livrar o povo das trevas do pecado, os convertendo de satanás para Deus, que Nele receberiam o perdão dos pecados, e a herança dos santos pela fé, anunciando o reino dos céus.
E tudo o que fizera fora ser obediente a visão que tivera, obediente a Jesus, anunciando tudo primeiramente ali mesmo em Damasco, depois em Jerusalém, e por toda a terra da judeia, pregando o arrependimento e conversão a Deus, e por causa deste seu testemunho e por pregar a Verdade de Deus é que tinha sido preso, e pelos judeus que queriam o matar foi mais de uma vez lhe armado ciladas, mas pela graça de Deus continuava dando seu testemunho, tanto a pequenos quanto a grandes, como estava ali na presença do rei.
Sendo que o que pregava já era o dito pelos profetas e por Moisés de que aconteceria, que Cristo padeceria, mas seria o primeiro da ressurreição dos mortos, do que lhes dava o testemunho anunciando a luz da Verdade ao povo tanto judeu como gentio.


E, dizendo ele isto em sua defesa, disse Festo em alta voz: Estás louco, Paulo; as muitas letras te fazem delirar.
Mas ele disse: Não deliro, ó potentíssimo Festo; antes digo palavras de verdade e de um são juízo.
Porque o rei, diante de quem também falo com ousadia, sabe estas coisas, pois não creio que nada disto lhe é oculto; porque isto não se fez em qualquer canto.
Crês tu nos profetas, ó rei Agripa? Bem sei que crês.
E disse Agripa a Paulo: Por pouco me queres persuadir a que me faça cristão!
E disse Paulo: Prouvera a Deus que, ou por pouco ou por muito, não somente tu, mas também todos quantos hoje me estão ouvindo, se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias.
Atos26:24-29

Atentemos que Paulo aproveita todas as oportunidades que tinha para pregar as Boas Novas da Salvação em Cristo Jesus. Mesmo sendo interrompido por Festo que lhe chama de louco por tais palavras, ele não se intimida e perante o rei diz saber que este acreditava nos profetas. No que o rei Agripa diz que quase Paulo convence a ser cristão.

E assim era cumprido por Paulo o que Jesus o havia designado a fazer:

“Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel.
E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome.
Atos 9:15,16

E na noite seguinte, apresentando-se-lhe o Senhor, disse: Paulo, tem ânimo; porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma.
Atos 23:11

Atentemos que Paulo manifesta seu desejo de que todos que o ouviam fossem convertidos tal qual ele próprio o havia sido pelo próprio Senhor.


“E, dizendo ele isto, levantou-se o rei, o presidente, e Berenice, e os que com eles estavam assentados.
E, apartando-se dali falavam uns com os outros, dizendo: Este homem nada fez digno de morte ou de prisões.
E Agripa disse a Festo: Bem podia soltar-se este homem, se não houvera apelado para César.
Atos26:30-32

Atentemos que nem mesmo o rei Agripa tinha Paulo por culpado de algum crime de morte ou prisão, que poderia ser solto, no entanto como tinha apelado para César assim o seria enviado.
Atentemos que Paulo continuava firme em seu propósito de pregar aos de Roma, por isso tinha apelado para César.

Atentemos que Paulo não se intimidava de dar seu testemunho, de anunciar as Boas Novas da Salvação em Cristo Jesus, seja para quem fosse.

E nós como temos dado nosso testemunho, tanto a pequenos quanto a grandes? Por toda a parte aonde fomos, seja qual for a tribulação presente, estamos anunciando as Boas Novas da Salvação em Cristo Jesus? Temos o desejo de coração de haja conversões por onde passamos e testemunhamos?  

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Versículos do dia: Paulo perante Festo apela para César



Se fiz algum agravo, ou cometi alguma coisa digna de morte, não recuso morrer; mas, se nada há das coisas de que estes me acusam, ninguém me pode entregar a eles; apelo para César.
Atos25:11

E, apelando Paulo para que fosse reservado ao conhecimento de Augusto, mandei que o guardassem até que o envie a César.
Atos25:21






Tendo Festo chegado para substituir Félix, vai primeiro a Jerusalém onde os principais dos sacerdotes acusa Paulo e pedem que ele viesse a Jerusalém para ser julgado.

“Entrando, pois, Festo na província, subiu dali a três dias de Cesaréia a Jerusalém.
E o sumo sacerdote e os principais dos judeus compareceram perante ele contra Paulo, e lhe rogaram,
Pedindo como favor contra ele que o fizesse vir a Jerusalém, armando ciladas para o matarem no caminho.
Mas Festo respondeu que Paulo estava guardado em Cesaréia, e que ele brevemente partiria para lá.
Os que, pois, disse, dentre vós, têm poder, desçam comigo e, se neste homem houver algum crime, acusem-no.
E, havendo-se demorado entre eles mais de dez dias, desceu a Cesaréia; e no dia seguinte, assentando-se no tribunal, mandou que trouxessem Paulo.
E, chegando ele, rodearam-no os judeus que haviam descido de Jerusalém, trazendo contra Paulo muitas e graves acusações, que não podiam provar.
Mas ele, em sua defesa, disse: Eu não pequei em coisa alguma contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César.
Todavia Festo, querendo comprazer aos judeus, respondendo a Paulo, disse: Queres tu subir a Jerusalém, e ser lá perante mim julgado acerca destas coisas?
Mas Paulo disse: Estou perante o tribunal de César, onde convém que seja julgado; não fiz agravo algum aos judeus, como tu muito bem sabes.
Se fiz algum agravo, ou cometi alguma coisa digna de morte, não recuso morrer; mas, se nada há das coisas de que estes me acusam, ninguém me pode entregar a eles; apelo para César.
Então Festo, tendo falado com o conselho, respondeu: Apelaste para César? para César irás.
Atos25:1-12

Atentemos que mais uma vez os judeus queriam armar uma cilada para tirar a vida de Paulo, e com graves acusações pediam sua condenação, mas de nada podiam provar. Mas Paulo apresenta sua defesa, dizendo ser inocente das acusações, se negando a ir ser julgado em Jerusalém mas apelando para César em Roma, o que ficou determinado por Festo que o mandaria perante César.


“E, passados alguns dias, o rei Agripa e Berenice vieram a Cesaréia, a saudar Festo.
E, como ali ficassem muitos dias, Festo contou ao rei os negócios de Paulo, dizendo: Um certo homem foi deixado por Félix aqui preso,
Por cujo respeito os principais dos sacerdotes e os anciãos dos judeus, estando eu em Jerusalém, compareceram perante mim, pedindo sentença contra ele.
Aos quais respondi não ser costume dos romanos entregar algum homem à morte, sem que o acusado tenha presentes os seus acusadores, e possa defender-se da acusação.
De sorte que, chegando eles aqui juntos, no dia seguinte, sem fazer dilação alguma, assentado no tribunal, mandei que trouxessem o homem.
Acerca do qual, estando presentes os acusadores, nenhuma coisa apontaram daquelas que eu suspeitava.
Tinham, porém, contra ele algumas questões acerca da sua superstição, e de um tal Jesus, morto, que Paulo afirmava viver.
E, estando eu perplexo acerca da inquirição desta causa, disse se queria ir a Jerusalém, e lá ser julgado acerca destas coisas.
E, apelando Paulo para que fosse reservado ao conhecimento de Augusto, mandei que o guardassem até que o envie a César.
Então Agripa disse a Festo: Bem quisera eu também ouvir esse homem. E ele disse: Amanhã o ouvirás.
Atos25:13-22


O rei Agripa e sua irmã Berenice estando visitando Festo e por ele tendo conhecimento do caso de Paulo, quis o ouvir, sendo concedido por Festo, o que veremos na postagem de amanhã.

Paulo mesmo preso e sendo acusado indevidamente, não se intimidava, apela para César, pois em Roma também tinha que dar seu testemunho, assim aproveitava de sua situação para cumprir com seu propósito.


E nós aproveitamos oportunidades, mesmo que ao meio de tribulações para darmos nosso testemunho? Ficamos firmes em nosso propósito, confiantes que atingiremos nosso objetivo mesmo quando as adversidades nos assolam?  

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Versículos do dia: Paulo perante Félix


E, cinco dias depois, o sumo sacerdote Ananias desceu com os anciãos, e um certo Tértulo, orador, os quais compareceram perante o presidente contra Paulo.
Atos24:1

Mas, passados dois anos, Félix teve por sucessor a Pórcio Festo; e, querendo Félix comprazer aos judeus, deixou a Paulo preso.
Atos24:27







Estando Paulo preso no pretório de Herodes já por cinco dias, vem o sumo sacerdote para acusá-lo perante o governador Félix.

“E, cinco dias depois, o sumo sacerdote Ananias desceu com os anciãos, e um certo Tértulo, orador, os quais compareceram perante o presidente contra Paulo.
E, sendo chamado, Tértulo começou a acusá-lo, dizendo: Visto como por ti temos tanta paz e por tua prudência se fazem a este povo muitos e louváveis serviços,
Sempre e em todo o lugar, ó potentíssimo Félix, com todo o agradecimento o queremos reconhecer.
Mas, para que não te detenha muito, rogo-te que, conforme a tua eqüidade, nos ouças por pouco tempo.
Temos achado que este homem é uma peste, e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo; e o principal defensor da seita dos nazarenos;
O qual intentou também profanar o templo; e nós o prendemos, e conforme a nossa lei o quisemos julgar.
Mas, sobrevindo o tribuno Lísias, no-lo tirou de entre as mãos com grande violência,
Mandando aos seus acusadores que viessem a ti; e dele tu mesmo, examinando-o, poderás entender tudo o de que o acusamos.
E também os judeus consentiam, dizendo serem estas coisas assim.
Atos24:1-9

E através de um orador, Tértulo, foi Paulo acusado.
Atentemos que começa o discurso fazendo uma série de elogios ao governo romano, já no intuito de ter Paulo entregue a eles para julgamento e sentença na lei judaica, passando a acusar Paulo de sedições entre os judeus, insinuando que poderia ser causada revoltas entre o povo, e o denomina como 'peste', dá para imaginar tamanhas acusações. E assim o acusando de ter profanado o templo, logo queriam julgá-lo conforme a lei dos judeus, pedindo até que o interrogassem.
E sendo dado a oportunidade Paulo apresenta sua defesa:

“Paulo, porém, fazendo-lhe o presidente sinal que falasse, respondeu: Porque sei que já vai para muitos anos que desta nação és juiz, com tanto melhor ânimo respondo por mim.
Pois bem podes saber que não há mais de doze dias que subi a Jerusalém a adorar;
E não me acharam no templo falando com alguém, nem amotinando o povo nas sinagogas, nem na cidade.
Nem tampouco podem provar as coisas de que agora me acusam.

Paulo também coloca seu respeito perante a autoridade de Félix em julgar, assim faz sua defesa, dizendo que viera a Jerusalém tão somente para adorar, que não amotinou o povo como era acusado, e que não tinham testemunhas destas acusações.
Mas atentemos que Paulo aproveita esta oportunidade para dar seu testemunho:

“Mas confesso-te isto que, conforme aquele caminho que chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na lei e nos profetas.
Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição de mortos, assim dos justos como dos injustos.
E por isso procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens.
Ora, muitos anos depois, vim trazer à minha nação esmolas e ofertas.
Nisto me acharam já santificado no templo, não em ajuntamentos, nem com alvoroços, uns certos judeus da Ásia,
Os quais convinha que estivessem presentes perante ti, e me acusassem, se alguma coisa contra mim tivessem.
Ou digam estes mesmos, se acharam em mim alguma iniqüidade, quando compareci perante o conselho,
A não ser estas palavras que, estando entre eles, clamei: Hoje sou julgado por vós acerca da ressurreição dos mortos.
Atos24:14-21

Paulo confessa que sim servia a Deus, crendo nas Escrituras, na lei e nos profetas. Que tinha esperança em Deus da mesma forma como seus acusadores também o tinham, crendo na ressurreição de mortos tanto dos justos quanto dos injustos (Daniel 12:2; Mateus 25:46, João 5:29; …). Mas que tinha vindo a Jerusalém para fazer esmolas e ofertas, tendo até se santificado no templo, sem amotinação de pessoas; que se alguém mais tivesse acusações contra ele que então as fizessem, e que por aqueles que ali estavam lhe acusando era por suas palavras de crença na ressurreição dos mortos, o que eles próprios o criam.

“Então Félix, havendo ouvido estas coisas, lhes pôs dilação, dizendo: Havendo-me informado melhor deste Caminho, quando o tribuno Lísias tiver descido, então tomarei inteiro conhecimento dos vossos negócios.
E mandou ao centurião que o guardasse em prisão, tratando-o com brandura, e que a ninguém dos seus proibisse servi-lo ou vir ter com ele.
E alguns dias depois, vindo Félix com sua mulher Drusila, que era judia, mandou chamar a Paulo, e ouviu-o acerca da fé em Cristo.
E, tratando ele da justiça, e da temperança, e do juízo vindouro, Félix, espavorido, respondeu: Por agora vai-te, e em tendo oportunidade te chamarei.
Esperando ao mesmo tempo que Paulo lhe desse dinheiro, para que o soltasse; pelo que também muitas vezes o mandava chamar, e falava com ele.
Mas, passados dois anos, Félix teve por sucessor a Pórcio Festo; e, querendo Félix comprazer aos judeus, deixou a Paulo preso.
Atos24:22-27

Félix adia o julgamento de Paulo, mantendo-o preso, mas com certa liberdade, sem violências, com brandura, e que poderia receber visitas e ser servido por estas.
Vejamos Félix tinha por esposa Drusila que era judia, devia então ter conhecimento das Escrituras, e junto dela ouve Paulo sobre a fé em Cristo.
Mas quando Paulo fala da justiça, da temperança e do juízo final, Félix ficou amedrontado, dispensando-o.
E por muitas vezes Félix mandava chamar a Paulo para conversar, na esperança de ser-lhe oferecido dinheiro para o soltar, mas como isto não aconteceu manteve-o preso por dois anos, até que Félix foi substituído por Pórcio Festo, e ainda assim deixou Paulo preso para agradar aos judeus.

Vimos que não havia justiça entre os do Sinédrio, os sumos sacerdotes e anciãos entre os judeus, mas também não havia justiça por parte de Félix que até aguardava suborno, e assim sem provas de suas acusações Paulo mesmo tendo direitos a visitas e serviçais ficou preso por dois anos ali em Cesaréia.


Atentemos que Paulo foi fiel a seu propósito, e aguardava pacientemente o tempo de sua prisão, atendia Félix em seus chamados, mas não abriu mão de seu testemunho, não oferendo suborno para sair da prisão, mas simplesmente se submetendo ao fato.
E nós, mesmo que esteja muito difícil a situação nos mantemos firmes em nosso testemunho, não nos deixamos ser subornados por coisas mundanas que nos dariam alivio, mesmo que o tempo passe continuamos firmes em nosso caráter, ou buscamos com coisas do mundo nos ver livres de tribulações?   


E isto é um cotidiano na vida do cristão, que mesmo tendo toda a liberdade em Cristo Jesus, acaba por ser prisioneiro de certas circunstancias terrenas, e como tem sido nosso agir diante de tais tribulações? Mantemos nosso testemunho de cristão? Não nos contaminamos com praticas mundanas para nelas sermos livres? Aguardamos pacientemente o cumprimento das promessas, por mais que demorem? Nos mantemos firmes no propósito de anunciar as Boas Novas da Salvação em Cristo Jesus?  
“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam; João 5: 39”

C O M P A R T I L H A R... isto é viver...é aprender...






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